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Ritual de Meditação com a Magia das Ervas

Mulher em Meditação

Optimiza a tua Epiritualidade 📿

Existem várias ervas medicinais que nos podem auxiliar nas práticas de foro mais espiritual, de diferentes formas. Uma breve pesquisa na internet e encontras nomes exóticos de plantas difíceis de encontrar em Portugal – ou, então, demasiado caras. Muito embora essas plantas possuam, de facto, um grande poder, parte dele, acredito, vem da intenção que as mesmas têm vindo a acumular ao longo das eras, pois algumas são adoradas e utilizadas como ritual de meditação desde há muito tempo, nas culturas onde estão inseridas.

Assim, hoje, trago-vos uma simples receita de infusão com plantas comuns, mas também elas poderosas! A intenção, claro, terá um papel fundamental neste trabalho, pois queremos pedir à planta aquilo que pretendemos obter. Por exemplo, ao utilizar a Passiflora (Passiflora incarnata L.) para ajudar a dormir, esquecemos que o faz ao acalmar a mente inquieta e ansiosa e não por ser um comprimido que nos desliga. Assim, pedir, neste caso, para que nos ajude a aquietar os pensamentos estamos a trazer a intenção meditativa e não a de adormecer.

Antes de passarmos para o ritual – infusão, limpeza, intenção e agradecimento – lembra-te de que podes alterar ou omitir aquilo que te apetecer, faz deste momento algo sagrado, algo pessoal, que te faça sentido. Essa personalização terá mais força do que meros ingredientes e passos que segues só porque sim. Dito isto, se não fazes ideia de como usar ervas ou de como criares os teus rituais, então, por favor, segue à letra e aproveita a experiência! Com o tempo, irás, intuitivamente, criar os teus próprios métodos e tomar as tuas escolhas individuais, criando o TEU próprio Ritual de Meditação.

O que precisas para o Ritual de Meditação

Ingredientes para a Infusão:

  • Passiflora (Passiflora incarnata) – Para aquietar a mente, os pensamentos rebeldes e preocupações.
  • Sálva (Salvia officinalis) – Para clareza mental e invocar sabedoria interior/ancestral.
  • Alfazema (Lavandula officinalis) – Para acalmar o ego e estimular o terceiro olho, a nossa intuição, assim como a aceitação incondicional, libertando-nos de expectativas.

Para a Limpeza do espaço:

  • Ramo de Alecrim (Rosmarinus officinalis) ou Salvia Branca (Salvia ariana), ou um misto de ambos – um e outro são perfeitos na limpeza do espaço e da aura.

Para Reflexão:

  • Caderno/folha e caneta.

Preparação:

  • Para uma chávena de chá, mistura uma colher de chá de cada planta num recipiente próprio e verte água acabada de ferver. Tapa o recipiente para que os óleos voláteis não escapem. Se preferires ter este chá sempre à mão, mistura, em quantidades iguais, todas elas num frasco maior, guardando-o num locar seco, sem luz directa do sol. Sempre que o quiseres usar, é apenas juntar algumas colheres de chá do recipiente. 
Importante: Em relação à INTENÇÃO, é preferível tê-la definida antes de fazer o chá, para que o prepares já em sintonia com o que desejas. Esta será a intenção que levarás para a meditação do dia. Neste caso, reflecte numa afirmação como a seguinte:

“Obrigada pela vossa disponibilidade e auxílio. Que me ajudem a acalmar a mente, a trazer serenidade, a estar presente e a escutar a minha alma.”

  • Num local sossegado e agradável, enquanto a infusão apura durante 5 a 15 minutos, purifica o espaço e a tua aura com o ramo de Alecrim ou Salvia. Se não tens um ramo, podes simplesmente abrir uma janela com a intenção de purificar. Fecha-a quando estiveres pronta para a prática da meditação, evitando barulhos e frio desnecessários.
  • Enquanto a infusão arrefece, faz alguma respirações profundas e mantêm em ti a intenção, falando directamente para a água que tens na chávena – em voz alta ou em silêncio. Beberica aquilo que desejares até te sentires pronta para meditar. Talvez seja boa ideia colocar um alarme, caso tenhas assuntos a tratar no dia, para não ficares a pensar nas horas e em tudo o que ainda tens para fazer – seria uma fonte de distracção. Caso contrário, deixa que o tempo te leve e nem penses nas horas. Está tudo bem.
  • Se nunca meditaste, ou experimentaste e não sabes se o fizeste bem, tem calma! Apesar de difícil, é simples! Foca-te apenas em seguir o ritmo da tua respiração, presta atenção aos pensamentos que surgem, para conheceres a tua mente; apenas não te deixes ficar agarrada, coloca o problema/pensamento/preocupação/tarefa de parte e volta à tua âncora – a respiração.
  • Se não bebeste o chá todo antes da meditação, podes bebê-lo no final, enquanto anotas alguma reflexão, pensamento, ideia, pedido, decisão, que te tenha surgido durante ou após meditação. Não te preocupes se não chegaste a nenhuma resposta, nem sempre é isso que retiramos da meditação. 
  • No final, agradece. Agradece ao tempo, às plantas, à vida e, claro, a ti própria. 

Conta-nos o que achaste do ritual de meditação e do chá, a tua experiência com a prática da meditação e se é a primeira vez que utilizas o poder das plantas para aprofundar a meditação. Obrigada por estares aí!

 

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